Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: O que é e por que importa

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência destaca e promove os direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência.

Instituído pelas Nações Unidas em 1992,o objetivo do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é promover os direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência em todos os aspectos da sociedade.

Em 2021, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é observado em 3 de dezembro.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) está ampliando a observância com uma programação de uma semana de 25 de novembro a 3 de dezembro. O tema e o foco do programa incluem a construção de um “mundo pós-COVID-19 sustentável por e para pessoas com deficiência”.

Para aumentar a visibilidade da campanha, a UNESCO está usando suas plataformas de mídia social para destacar as histórias de pessoas vivendo com deficiência através da pandemia do coronavírus.

Por que a acessibilidade importa em ciber e TI?
A pandemia exacerbou as iniquidades em saúde, educação, emprego e participação comunitária para pessoas com deficiência.

Segundo a ONU,mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm algum tipo de deficiência. Isso inclui cerca de 61 milhões de adultos americanos,de acordo com os Centros de Controle de Doenças. Isso significa que cerca de 26% dos americanos podem experimentar diferenças na forma como gerenciam tarefas e requisitos diários.

Empresas cibernéticas e orientadas a TI geralmente desempenham papéis-chave no desenvolvimento de tecnologias assistivas. Essas tecnologias são qualquer produto ou sistema que mantenha, aumente ou melhore a capacidade funcional das pessoas com deficiência.

As tecnologias assistivas são uma categoria ampla e incluem:

Hardware de computador, como switches especializados, teclados ou dispositivos de ponta.
Software, como leitores de tela ou rastreadores de olhos e cabeça.
Materiais de aprendizagem especializados.
Os profissionais de cibersegurança ou de TI podem ser chamados a desenvolver ou treinar pessoas no uso de tecnologia assistiva.

Como ser bons companheiros de equipe para pessoas com deficiência
A linguagem é um importante ponto de partida para ser uma ótima pessoa para trabalhar quando se trata de acessibilidade e inclusão. Todo mundo sabe que as palavras têm o poder de machucar ou curar, levantar ou colocar para baixo.

Além de usar linguagem inclusiva e afirmativa, aqui estão algumas sugestões para melhorar a acessibilidade no local de trabalho:

FAÇA AMIGOS PRIMEIRO
Muitas pessoas com deficiência não consideram sua deficiência ou deficiência uma característica definidora de sua vida. Se não o fizerem, aproveitem as oportunidades apropriadas para perguntar sobre sua família ou seus interesses em música, TV, esportes, comida e hobbies. Se o fizerem, preparem-se para perguntar e receber suas histórias sobre sua vida sem questionar suas escolhas ou oferecer conselhos ou simpatia não solicitados. Ao tentar se conectar com uma pessoa com deficiência, procure algumas dessas peças de humanidade compartilhada.

TREINE TODO MUNDO
Os empregadores devem educar gestores e colegas de equipe sobre os direitos das pessoas com deficiência no local de trabalho. Isso inclui possivelmente deficiências invisíveis,e o papel e a oportunidade de todos melhorar a acessibilidade no local de trabalho. Pode ajudar a encontrar treinamentos que reenquadram ou esclareçam a deficiência e a capacidade como atributos que são definidos de forma diferente da situação para a situação, que reconheçam que a deficiência pode flutuar ao longo do tempo, e que reconhecem que a comunidade de deficientes não é monolítica — mesmo dentro das comunidades, as pessoas discordam sobre definições, termos apropriados e a defesa e o apoio necessários. Considere ser responsivo às pessoas da sua organização, em vez de apenas generalizar a partir de perspectivas externas.

ELIMINAR BARREIRAS FÍSICAS
Embora o trabalho em casa seja parte do novo normal, algumas organizações estão insistindo ou exigindo que as pessoas voltem ao escritório em alguma capacidade. À medida que as pessoas retornam, tire um tempo para garantir que as pessoas com deficiência possam navegar facilmente em todos os espaços, desde o estacionamento até o banheiro até a sala de reuniões.

Isso pode incluir fazer acomodações que envolvam mais do que portas e rampas acessíveis. Por exemplo, algumas organizações podem achar importante gerenciar estímulos ambientais como a presença de fragrâncias e outros fatores de qualidade do ar interior, o ambiente de áudio e acesso a níveis de luz ajustáveis. Isso pode melhorar a saúde dos funcionários em muitas categorias de deficiência, inclusive para funcionários que podem ter alergias ou doenças mentais não diagnosticadas ou não, ou distúrbios e condições de processamento neurológico ou sensorial.

MANTENHA A FLEXIBILIDADE
Como uma fonte aponta, em alguns casos, “não importa o quão acessível seja seu local de trabalho, não será suficiente para pessoas com graves prejuízos de mobilidade”. Se você está nessa situação, considere convidar o funcionário ou funcionários em questão para ajudar a projetar acomodações que funcionem para toda a equipe, como explorar se eles poderiam trabalhar em uma função totalmente remota. Parte dessa flexibilidade também pode incluir aprender a maneira preferida de uma pessoa de se comunicar. Algumas pessoas com deficiência podem achar mais fácil os chats de e-mail ou Slack; outros podem preferir chamadas de vídeo.

MELHORAR A ACESSIBILIDADE DIGITAL
Ofereça chamadas de vídeo com legenda fechada, resumos de e-mails de pontos-chave das reuniões e certifique-se de que os funcionários possam acessar informações visuais (usando tipos grandes o suficiente em cores e combinações de fundo com contraste adequado, por exemplo). Incentivar as pessoas a acompanhar em qualquer meio de comunicação que funcione melhor para elas. Dessa forma, as pessoas que processam informações de forma diferente são menos propensas a se sentirem excluídas.

ESTE ARTIGO FOI REVISADO POR ANGELIQUE GEEHAN
Angelique geehan sorri enquanto se inclina contra uma árvore.
Angelique Geehan trabalha para apoiar e reparar as conexões que as pessoas têm consigo mesma e com suas famílias, comunidades e práticas culturais. Um pai estranho, asiático e não conformador de gênero, Geehan fundou o Interchange, um grupo de consultoria que oferece apoio anti-opressão. Ela organiza como parte de vários grupos, incluindo o Grupo de Trabalho de Equidade em Saúde da Associação Perinatal Nacional, o Comitê de Justiça de Saúde e Cura da Aliança Nacional Queer e Trans Asian and Pacific Islander, QTPOC+ Family Circle e Batalá Houston.

Angelique Geehan é um membro pago da rede de revisão freelance da Red Ventures Education.

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